O nadador está lá, atrás do bloco, concentrado, e de repente vem o árbitro geral ou até mesmo o cronometrista solicita que seja retirado o relógio que esqueceu no pulso. Mas por quê não pode competir de relógio?
A resposta é: porque é contra a regra.
SW 10.16 No pace-making shall be permitted, nor may any device be used or plan adopted which has that effect.
Muitos relógios no mercado são usados em treinamento para marcar/ditar o ritmo do nadador, e isso não é permitido numa competição, segundo a regra acima.
Mesmo que seu relógio não tenha este tipo de função, o árbitro geral irá preferir que retire porque não tem certeza de que o relógio é apenas pra horas – e também porque esperar um árbitro checar o relógio pra decidir se ele é um marcador de ritmo ou não – chamado de “pacemaker” – apenas irá atrasar a competição.
A recomendação dos árbitros é: quando for competir, retire seu relógio já no aquecimento ou na área de balizamento.
Fitas de pulso, como a do Senhor do Bonfim, são permitidas. Anel, pulseira e brincos também são permitidos.
Novidade no mercado, os chamados receptores aquáticos – aparelhos que você coloca no ouvido e o técnico fica com um rádio transmissor, comunicando-se com o atleta – não é permitido porque também se enquadra na regra acima, onde é possível ditar o ritmo ao atleta.